Em termos fisiológicos, a memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis no cérebro — tudo isso por meio dos nossos cinco sentidos. É nesse contexto que está a memória olfativa, que abarca todo o repertório de cheiros que trazem lembranças antigas e de tempos que, às vezes, nem nós mesmos conseguimos nos lembrar.
Esse mecanismo acontece graças ao sistema límbico, parte do cérebro responsável pelas emoções e comportamentos sociais. Quando sentimos um cheiro, as informações passam pelas narinas e são processadas no sistema límbico, vinculando cada aroma a um sentimento diferente. Se a situação que remete ao aroma for positiva, boas lembranças virão à tona ao senti-lo.
Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe este texto e saiba como aproveitar a memória olfativa dos clientes para impulsionar seu negócio.
As primeiras menções ao perfume são originárias das antigas civilizações do Oriente Médio, especialmente o Egito, onde o perfume tinha a função de trazer frescor ao clima quente e árido da região.
Por volta de 2000 a.C., as primeiras pessoas que fizerem uso do perfume foram os faraós e os membros importantes da corte. De lá para cá, o perfume se popularizou e se sua tecnologia evoluiu, podendo conter os mais diversos aromas.
Já parou para pensar que cada etapa da nossa vida é marcada por uma fragrância? Quem não se lembra do aroma de cheirinho de bebê ou do perfume do namorado? Por conta dessas associações, o perfume se tornou um dos elementos mais presentes na nossa memória olfativa e pode ganhar o gosto do seu cliente, se o produto (ou ambiente) da sua empresa tiver um perfume interessante.
O cheiro da comida é algo que está inteiramente ligado à sobrevivência da espécie humana. Isso porque os nossos ancestrais que souberam identificar o cheiro da comida estragada, não se alimentaram dela e com isso evitou-se ingerir microrganismo danosos para a saúde. Por outro lado, o cheiro de comida também é uma forma de estimular a fome.
Por conta dessas situações, a comida é um elemento ligado à memória olfativa. Por isso, o cheiro dos alimentos como marketing sensorial é uma estratégia que faz bastante sucesso hoje em dia. É o caso das redes de fast food, que exalam aroma de batata e hambúrguer para atrair a clientela.
Os aromatizantes são uma excelente estratégia de marketing sensorial para locais que não possuem genuinamente um cheiro característico, diferentemente de restaurantes e lojas de perfumes. Eles podem trazer sensações interessantes para agradar o cliente durante sua experiência de compra.
Por exemplo: uma estratégia interessante para uma loja de decoração é apresentar aromas com essência de amêndoas ou lavanda. Esses tipos de fragrância são agradáveis, ajudam a relaxar e estimulam o cérebro a ficar mais inventivo, o que garante uma sensação de compra mais agradável.
Essas foram algumas informações sobre a memória olfativa. Com base nos conhecimentos de neuromarketing, uma empresa pode e deve se aproveitar dessa estratégia para impulsionar o negócio. Isso pode ser feito, por exemplo, criando uma identidade olfativa para a empresa, isto é, dar a sua loja um cheiro característico e harmonioso, capaz de ser gravado na mente do cliente.
Agora, conte para nós: qual é o aroma mais marcante da sua vida? Compartilhe um pouco da sua memória afetiva deixando um comentário neste post!