Você, como consumidor, já deve ter reparado os efeitos que o som ambiente causa na percepção. Experimente, por exemplo, entrar em uma loja de departamento para comprar uma roupa e estar tudo completamente silencioso. Sua percepção e motivação serão diferentes do que se tivesse uma música adequada. É preciso potencializar a experiência do cliente nesses espaços por meio de estímulos sonoros.
Porém, para que seja feito adequadamente, é necessário cumprir todas as exigências legais, principalmente sobre direitos autorais de músicas. Continue lendo e entenda como funciona essa dinâmica e veja 3 dicas para economizar neste quesito.
O direito autoral de obras criativas é protegido pela Lei nº 9.610/1998, que protege não só as músicas, mas também:
Ou seja, elas não podem ser usadas sem a autorização do autor (a não ser em situações de domínio público) e, também, deve-se respeitar o que o texto de lei determina.
Por exemplo, pode-se utilizar obras literárias para divulgação, desde que devidamente comunicado quem é o autor. Porém, no caso de obras teatrais, músicas e exibições cinematográficas, é necessário pagar os direitos.
Legalmente, é necessário que você entre em contato com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e pague os direitos referentes às músicas que deseja utilizar em seu estabelecimento.
O cálculo é realizado de acordo com a importância do elemento sonoro para o serviço, de acordo com tabela e normas que podem ser encontradas no site do Ecad.
Uma segunda possibilidade é pedir ao autor da música a liberação, via carta. Porém, é um processo mais burocrático e que nem sempre obtém resposta positiva.
Os cálculos são realizados de acordo com critérios estabelecidos pelo Ecad. Por exemplo, para academias, considerando um grau de utilização alto, deve-se pagar 1.1 UDA (Unidade de Direito Autoral) por mês por 10m² em que o som for ouvido. Atualmente o valor é de R$ 74,02.
Ou seja, é um valor que pode ser consideravelmente alto, a depender do tamanho do estabelecimento. Mas, como economizar no pagamento dos direitos autorais e diminuir esses encargos? Veja 3 dicas:
Uma opção é o uso de bancos de dados gratuitos para som ambiente. Por exemplo, o uso de músicas instrumentais para criar uma atmosfera envolvente em um café. Há diversos sites que disponibilizam pacotes de músicas que são de domínio público.
Porém, há empreendimentos e situações nas quais o uso de músicas de domínio público não funcionam adequadamente. Por exemplo, lojas de roupas. O ideal, nessas situações, é utilizar as canções mais atuais e mais envolventes no momento.
Nessas situações, pode-se usar o serviço de aplicativos de músicas direcionados para empresas. Um dos grandes exemplos atuais é o Spotify. O gestor poderá montar playlists que serão utilizadas no dia a dia do empreendimento.
Porém, ele deverá ser responsável pela atualização e verificação se as canções escolhidas estão em consonância com o perfil do negócio.
A melhor opção para quem quer reduzir custos e ganhem em praticidade é a contratação de uma empresa especializada nesse tipo de serviço. Ela será responsável não só por resolver as questões burocráticas de todos os clientes, mas também fornecerá um planejamento específico e playlists direcionadas para o perfil do negócio.
Assim, você se certificará de que a experiência sensorial será realmente eficiente e trará resultados positivos para seu negócio.
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