Por muitos anos, o marketing foi desenvolvido na base de muita pesquisa, provações e mais pesquisa, até que se formassem os pilares básicos dessa prática. Atualmente, entender ainda mais a fundo a mente do público, por meio de uma abordagem científica, é o grande objetivo que une a academia e o mercado.
Para entrar na mente e entender as necessidades do público-alvo, o conceito utilizado é o do neuromarketing, que une a neurociência e o marketing. Ele significa uma tendência na evolução do marketing e de suas ações, como conhecemos hoje.
O que se passa na cabeça das pessoas quando são expostas a determinado produto, embalagem, ou a uma marca nova? Por que elas escolhem um ou outro?
Bom, para entender melhor sobre o assunto, vamos falar sobre o neuromarketing, uma tendência animadora, mas ainda pouco utilizada no Brasil. Confira!
Basicamente, esse conceito é a junção da neurociência com as técnicas de marketing praticadas nos dias atuais. Ele procura embasamento científico para descobrir como escolhas são feitas, medindo as atividades neurobiológicas quando há exposição direta a marcas, publicidade e ações de marketing.
Parece complicado, mas não é. O neuromarketing quer identificar quais áreas do cérebro são ativadas no processo de tomada de decisão do consumidor, catalogando aquelas responsáveis pela atração, escolha e compra. Prever o comportamento e usar isso para as vendas é realmente uma possibilidade animadora.
A maior parte da informação que chega ao cérebro não é processada de forma consciente, mas no inconsciente. Portanto, para mergulhar num universo incerto, o neuromarketing é baseado em indicadores psicológicos e fisiológicos para determinar perfis. Em busca de respostas, ele estuda:
O processo de tomada de decisão não é apenas o instante em que o consumidor decide levar aquele produto ou comprar um serviço. Existe muita coisa envolvida, e o neuromarketing auxilia, por exemplo, na ambientação correta da loja para influenciar diretamente esse processo de escolha e concretização da compra.
Uma marca é uma experiência. É como um consumidor enxerga aquele conjunto de informações na sua cabeça. O que ela representa depende do seu branding, como:
E aí o neuromarketing pode ser essencial, ao identificar quais áreas do cérebro são mais afetadas quando expostas ao conjunto correto. Ele é um agente determinante para liberar alguma sensação do cliente — como a fome ou uma simples atração por um produto.
O consumidor deve ser compreendido num tripé simples: em nível psíquico, cultural e social. Entender pessoas é a estratégia mais efetiva num plano de marketing, pois elas estão em todas as partes do processo.
E, após isso, o neuromarketing pode ser muito eficiente ao utilizar algumas das seguintes técnicas:
A paleta de cores pode definir o sucesso de uma campanha ou de um produto. Por isso, é importante compreender as razões da escolha de determinadas cores por meio do neuromarketing e como cada uma influencia no consumidor.
Velocidade oferece uma sensação de segurança e confiança no consumidor. Garantir uma compra rápida on-line ou processos descomplicados são atitudes que refletem muito positivamente na mente dos consumidores.
A música instrumental ou de ambiente é capaz de transformar a experiência dentro de um supermercado. Aquela playlist motivadora e atualizada com as últimas tendências pode fazer toda diferença no sucesso de uma academia.
Engajar consumidores por meio de uma história é o ápice do neuromarketing, e os resultados podem mudar o patamar de um negócio. Portanto, investir num conteúdo que atraia e emocione pode gerar um senso de pertencimento e atingir muita gente.
Era difícil imaginar algo que transmitiria em dados concretos toda complexidade do pensamento humano. Mas o neuromarketing está chegando lá, e seu uso pode ser transformador. Se você gostou desse post, leia um pouco mais: aprenda sobre marketing sensorial e como ele pode ajudar seu negócio!